O Brasil é um dos 124 países que segue as diretrizes de drogas da ONU, essas diretrizes têm base na política norte-americana no combate principalmente contra a maconha, que era fortemente consumida pela população latina, negra e asiática, o que desde já mostra o caráter pouco cientifico, mas fortemente racista da chamada "política antidrogas"; afinal, o que diferencia a maconha, por exemplo, e medicamentos psicotrópicos utilizados amplamente no Brasil e nos EUA são apenas a dose e a ministração controlada por profissionais da saúde. A proibição da circulação e por sua vez do uso de determinadas substâncias tem se mostrado pouco eficaz, caro e até mesmo perigoso.
Como sucintamente mencionado acima, a proibição da circulação de determinadas substâncias previstas em lei não tem dado os resultados esperados no recuo do avanço do uso dessas no Brasil. Isso ocorre porque a circulação de drogas ilícitas não são um problema apenas nacional, mas sim parte de uma rede internacional altamente preparada e equipada, são os chamados cartéis. Devido à grande extensão territorial brasileira e as inúmeras fronteiras com países ligados diretamente ao tráfico, esse dominou as principais periferias do país, fazendo da população pobre, por conta da falta de segurança, de educação e de oportunidades, refém e ao mesmo tempo material para que o tráfico se estenda obtendo cada vez mais vítimas.
A forma como pensamos e controlamos as drogas deve ser repensado, já atrelada a política de drogas ultrapassada e a expansão da rede de tráfico internacional está a marginalização da população que vive nas periferias das grandes cidades. Dessa forma, além de uma reformulação das políticas antidrogas, deve haver maior apoio a projetos sociais que mantém a juventude que mora em zonas de risco longe das drogas, outro fator minimizador do avanço das drogas no país seria o acesso a tratamento de forma ampliada na rede pública de saúde.
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